Muita gente justifica a qualidade de um produto com a quantidade de vendas do mesmo. Assim, o jornalista Reinaldo Azevedo atesta a excelência de Veja com base na tiragem de 1200000 exemplares da revista. Bela tiragem, diga-se de passagem, que não reflete o número de pessoas que lêem a revista, pois um exemplar pode ser lido por várias pessoas. A Veja é lida por um público muito amplo e diversificado. Mas, no meio de tanta gente, quantas pessoas têm, realmente, capacidade crítica de leitura? Qualquer pessoa, por mais desinformada que seja, consegue perceber o tipo de jornalismo praticado por Veja. Rasteiro, mal intencionado, sujo. Chegamos a uma questão importante: o que vende mais, a forma ou o conteúdo? A julgar pelos casos que vemos por aí, pelo sucesso de determinados formatos, como o BBB, os Rebeldes, parte do cinema hollywoodiano, dentre outros, o que vende mesmo é a forma, a casca, o verniz; o interior pode vir recheado com qualquer coisa, pois se a embalagem for bonita, o produto vende. Assim é com a revista Veja e com parte da nossa mídia. Forma bonita, conteúdo tosco, e tome venda e sucesso. E o pior, com justificativa intelectual! Mas enfim, vamos lá. Tudo isso é para indicar as leituras abaixo:
http://luis.nassif.googlepages.com/home
Minha recomendação é que acompanhem essa discussão no Observatório da Imprensa também. Se tiverem estômago, visitem o blog do Reinaldo Azevedo.
Essa semana aconteceu uma coisa engraçada: as revistas levaram um tombo com essa disputa Equador x Colômbia, Chaves/Correa x Uribe. Sairam reportagens (na Carta Capital pró- Equador/Venezuela; na Veja pró-Colômbia) falando sobre o perigo da guerra, quando a situação já tinha sida resolvida e os presidentes já tinham apertado as mãos na OEA. E vi uma matéria na Veja agora que demonstra que jornalismo opinativo/dedutivo deveria ser feito com muito cuidado:
http://luis.nassif.googlepages.com/home
Minha recomendação é que acompanhem essa discussão no Observatório da Imprensa também. Se tiverem estômago, visitem o blog do Reinaldo Azevedo.
Essa semana aconteceu uma coisa engraçada: as revistas levaram um tombo com essa disputa Equador x Colômbia, Chaves/Correa x Uribe. Sairam reportagens (na Carta Capital pró- Equador/Venezuela; na Veja pró-Colômbia) falando sobre o perigo da guerra, quando a situação já tinha sida resolvida e os presidentes já tinham apertado as mãos na OEA. E vi uma matéria na Veja agora que demonstra que jornalismo opinativo/dedutivo deveria ser feito com muito cuidado:
Fim da lua-de-mel para campanha Obama: Obama, o astro pop da corrida eleitoral americana, perde três disputas para sua concorrente Hillary Clinton, vira alvo de ataques e começa a cair na real.
Obama ganhou mais uma ontem e parece não estar tão mal assim!
Ps: Este post foi escrito em 2008, antes das eleições americanas. Obama é hoje o presidente dos Estados Unidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário